Fiz minha matrícula no curso de mediação no Mediah no término de um outro curso, na mesma área. Fui com a intenção de aprender ainda mais sobre métodos de resolução de conflitos, e o fato de Karina ter sido minha professora no primeiro período do curso de direito foi um aliado, pois já sabia que vinha coisa boa por aí. Cheguei no curso achando que ia precisar de caderno, anotar técnicas, lidar com burocracia, aquelas coisas bem caxias de sala de aula. Mas, chegando na sala de vidro, vivenciei muito mais do que uma experiência acadêmica.

Lá pude conhecer pessoas e trocar energias inimagináveis, despertar inquietações minhas e dos outros. Aprendi a ofertar o silêncio como forma de afeto e o acolhimento enquanto prática irrestrita. Obviamente, aprendemos aspectos legais, debatemos questões voltadas para a vida prática, porém, de uma maneira totalmente não convencional. Se me pedissem para classificar a experiência que tive no Mediah, posso dizer que mudou minhas lentes sobre a vida e meu olhar sobre o outro. As reuniões são espaços livres, onde podemos expor nossos bichos mais escondidos e, de repente, enfrentarmos nós mesmos, seja por nossa vivência ou pela do outro.

Sentir passa a ser o verbo principal de nossa fala e de nossas práticas diárias, nos mostrando um verdadeiro aprendizado que vem de dentro pra fora. Do outro para mim, de mim para o outro.

—  Raquel de Brito Albuquerque – Advogada – Lima e Falcão Advogados